EDUCAÇÃO REALIZA 2ª ETAPA DE FORMAÇÃO DA REDE MUNICIPAL

Atividade teve como tema principal a inclusão


A Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte realizou nos dias 21 e 22 de julho a segunda etapa de formação para as Equipes Diretivas, Professores, Auxiliares de Educação Infantil, Monitores e Atendentes de Creche junto ao auditório da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Germano Dockhorn.
No início do dia 21, as conselheiras tutelares apresentaram o funcionamento do Conselho Tutelar e as possibilidades de um trabalho em conjunto com as Escolas. 
Na sequência, a professora Ana Rosiméri Araújo da Cunha, de Porto Alegre, apresentou o tema “Olhares sobre a Educação Especial – compondo possibilidades”. 
No dia 22, os trabalhos ficaram à cargo da equipe da Escola Helen Keller, com o tema “Como, por que e quando? APAE.”, onde a diretora administrativa Nadir Gabe, a diretora pedagógica Simone Tiecher, a assistente social Laís Schwartz, a fonoaudióloga Fabiéli Thaís Backes, os fisioterapeutas Beatriz Chrischon e Jefferson Kettner Wintesfeld e a psicóloga Ana Machado apresentaram os principais sinais que devem ser observados nas crianças, em cada etapa do desenvolvimento, que sugerem a necessidade de encaminhamentos para avaliação, bem como atividades a serem desenvolvidas.
Segundo o secretário de Educação, Ernani Moreira Rehn, a inclusão deve continuar a crescer e as redes precisam estar prontas para receber bem esses estudantes com ações que vão da melhoria dos espaços físicos à mobilização da comunidade escolar e, principalmente, a formação continuada dos professores. 
Para o secretário, a escola deve ser um lugar de encontro, de igualdade, de desenvolvimento. “Precisamos construir um espaço-tempo de gestão que acolha as diferenças existentes no mundo”, destacou. 
Ernani ressaltou ainda que o atendimento escolar é obrigatório a todos os estudantes de 4 a 17 anos, inclusive os com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento. “Não existe um tipo de deficiência que exclua a criança de ser atendida pela escola em classe regular e o melhor caminho para efetivar a inclusão é incentivar o engajamento de toda a comunidade escolar. A articulação entre as secretarias e as entidades da sociedade civil também trazem bons resultados”, concluiu.