EXECUTIVO PARTICIPA DE AUDIÊNCIAS EM PORTO ALEGRE

Saúde foi uma das pautas em evidência


Entre os dias 15 e 17 de julho, o prefeito municipal, Olívio José Casali; o chefe de Gabinete, Leandro Maehler (Pato Roberto); o procurador geral do município, Jorge Wachter e o secretário de Planejamento, Leonardo Casali, estiveram em Porto Alegre, reivindicando pleitos para Três de Maio e região. Na sede da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURS), a comitiva esteve participando de uma assembleia geral, para debater a crise da Saúde, que já ultrapassa R$ 230 milhões em repasses pendentes. Na condição de presidente da Associação dos Municípios da Grande Santa Rosa (AMGSR), o prefeito Casali destacou que os atrasos de recursos estaduais para hospitais filantrópicos e programas municipais do setor, ameaçam a execução de serviços essenciais, como urgência e emergência. Na oportunidade, os representantes das 27 associações de municípios do Estado, apresentaram uma moção ao presidente da FAMURS, Luiz Carlos Folador, para ser apresentada ao governador, para que seja realizada uma auditoria junto aos hospitais filantrópicos, para analisar em que situação financeira as instituições se encontram. Em seguida, a comitiva de Três de Maio participou de uma audiência com o governador do Estado, José Ivo Sartori, juntamente com os deputados Aloísio Classmann e Zilá Breitenbach. Na oportunidade, foram discutidos assuntos referentes à Saúde e foi entregue um ofício ao governador, em nome da AMGSR, pedindo que a decisão de instalar um curso de medicina na Faculdade Estácio de Sá seja revista, visto que a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, também pleiteou a implantação do curso. Na Secretaria Estadual de Saúde, a comitiva foi recebida pelo diretor parlamentar, Rogério Nardeli Kohlrausch, e pelo secretário de Saúde, João Gabbardo dos Reis, aos quais entregaram uma solicitação do HSVP referente aos programas atendidos pela instituição, além de um expediente, demonstrando o interesse do hospital de manter o serviço de urgência e emergência. Conforme o documento, o Hospital encontra-se em grave crise financeira, por conta do não repasse de subsídios, referente aos anos de 2013, 2014 e início de 2015. Além dos pagamentos vencidos, a instituição solicita um ajuste contratual tendo como base a produção efetivada nos serviços de urgência, visto que a quantidade produzida é cerca de três vezes maior que a quantidade contratada. Após ouvir a delegação de Três de Maio, o diretor da Secretaria de Saúde do Estado, Rogério Nardeli Kohlrausch, colocou que as pautas serão devidamente analisadas em conjunto com a 14ª Coordenadoria Regional de Saúde e de que o novo contrato, que vence no dia 20 de agosto próximo, que deverá ser assinado entre o Hospital São Vicente de Paulo e o Governo do Estado, deve vir com reajustes e contemplar pagamentos sobre o histórico de produções. Esta é uma das preocupações do secretário João Gabbardo dos Reis e avalizadas pelo governador José Ivo Sartori, visando dar um novo gás aos hospitais gaúchos e uma nova forma de tratamento para a saúde, principalmente aos usuários do sistema SUS.